Integração na Educação: nova série do MG2 mostra como os estudos podem transformar realidades
07/10/2025
(Foto: Reprodução) Série Integração na Educação será exibida toda terça-feira no MG2
Rodrigo Soares/TV Integração
A TV Integração estreou no MG2 a nova série Integração na Educação, com reportagens mostrando como os estudos podem transportar realidades, reduzir a diferença de renda e combater as desigualdades sociais.
No primeiro episódio da série, o destaque foi a história da empregada doméstica Cláudia Dias da Silva, de Juiz de Fora, que voltou para a sala de aula para concluir o ensino médio aos 47 anos, fez a prova do Enem e agora cursa Ciências Humanas na Universidade Federal de Juiz Fora (UFJF).
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Hoje, ela frequenta com orgulho o prédio da faculdade, onde também trabalhou como faxineira.
“Eu limpava as salas de aula e os banheiros. Agora onde eu limpava, eu sento para estudar. Estou vivenciando o outro lado: deixo a Cláudia empregada doméstica e vem como a Cláudia acadêmica, aluna da UF”.
Para ela, a modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a conclusão dos estudos, mesmo que mais tarde, fez diferença: “A gente devia lutar mais pela educação. É o essencial para a pessoa enquanto ser humano”.
A série Integração na Educação irá ao ar toda terça-feira no MG2, que começa a partir das 19h. As reportagens também vão ficar disponíveis no Globoplay.
Educação para reduzir desigualdades sociais
Conforme dados de uma pesquisa feita pelo Observatório Fundação Itaú, 77% dos brasileiros acreditam que o Brasil é um país desigual e quase 80% dos entrevistados creem que a diferença de renda pode ser reduzida a partir do investimento em educação pública.
A pesquisa ainda aponta que:
60% dos entrevistados começaram a trabalhar antes dos 18 anos
33% dos entrevistados começaram a trabalhar antes dos 14 anos
“Muitas barreiras que a gente ainda tem para melhorar a educação também estão em outras pastas que não somente a educação. Alguns problemas da evasão escolar estão relacionados a outros aspectos, como moradia, trabalho e renda, assistência social, que precisam ser cuidados também”.
“Não terminar os estudos tira das pessoas as possibilidades de ter um futuro melhor”, avaliou o coordenador do Observatório Fundação Itaú Alan Valadares.
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